segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O amor não acaba, nós é que mudamos

 Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba? O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos. Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito. O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Confesso


Confesso, acordei achando tudo indiferente
Verdade, acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante





sexta-feira, 16 de março de 2012

Sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead, yeah

 
 
Eu ouvi dizer que você está estabilizadoQue você encontrou uma garota e está casado agoraEu ouvi dizer que os seus sonhos se realizaramAcho que ela lhe deu coisas que eu não dei
Velho amigo, por que você está tão tímido?Não é do seu feitio se refrear ou se esconder da luzEu odeio aparecer do nada sem ser convidadaMas eu não pude ficar longe, não consegui evitar
Eu tinha esperança de que você veria meu rostoE que você se lembrariaDe que pra mim não acabou
Deixe para lá, eu vou achar alguém como vocêNão desejo nada além do melhor para vocês tambémNão se esqueça de mim, eu imploroVou lembrar de você dizer:"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere"

Nobody said it would be easy!



Quando bate a saudade eu pego as cartas eu leio, eu releio
Aspiro bem fundo o perfume o seu cheiro na fotografia que você me deu, e eu quando bate a vontade  eu fecho os meus olhos me vem o teu rosto teu sorriso meigo a tua voz, o teu gosto ah como eu queria poder te abraçar, te tocar
Você inspira poesia!
E o tempo não passa olhando pra lua na beira do lago não vejo a hora de estar do teu lado,Deitar no teu colo poder te acariciar!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Je vous aime

Hoje eu acordei

Percebi que você não estava aqui
Será que não me ama mais
Ou será que eu não te fiz feliz

Se eu errei me diz em que?

Se eu errei foi sem querer
O meu medo foi te perder

Você marcou meu coração

E despertou uma ilusão
Porque que tem que ser assim?

Quero te amar

Te entregar o meu coração
Te dizer que ainda sou teu

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Te Amo


Como começar a dedilhar uma carta apaixonada?
Com perfumes, flores, letra caprichada ou gotas de lágrima?
Será que escrever do fundinho da alma será uma solução?
Dizer que amo, que adoro, que não vivo sem você...será racional?
Penso, que escrever sobre o amor é como colher estrelas, tão inatingível quanto...
Porque, por mais que eu tente pulsar meu sentimento pro papel, serei insuficiente...
Dizer: I love you; Te voglio bene; Te amo, Te venero...será suficiente?
Não sei se conseguiria transcrever pra folha inerte de papel meus sentires...
Quem sabe, conseguisse ajustar meus dedos, fazer carícias na folha, e após, dar um beijo com batom na tal carta apaixonada.
Pensando bem, o amor é tudo... a paixão é apenas carne, sexo, desejo e volúpia...
Mas, se analisar bem no fundo mesmo... é da paixão que brota o amor...
Um sentimento tão nobre, mas tão raro...
Escrever mal traçadas linhas de amor é uma missão delicada.
É como estar no ápice do amor, gritando bem alto sem medo...
Amar é portar um imenso desejo, que nada suplanta, nada desmancha,
só corrói a alma, mas dói como brasa nos pés.